Não caminhe com os pés descalços em áreas de terra nua, matas ou plantações. Use sempre calças e botas de cano longo ou bota com perneira, que protegem até o joelho.
Nesses locais, habitue-se a bater o calçado com a boca virada para baixo, antes de calçá-lo, para retirar eventuais animais peçonhentos, que costumam se esconder dentro dos calçados.
Nos balneários, também evite andar descalço, principalmente se tiver algum ferimento no pé; nem coloque as mãos em buracos, que podem ser abrigo de pequenos animais, como ratos e cobras.
Nunca pegue peixes, animais ou plantas desconhecidas, por mais inofensivos que pareçam e cuidado ao sentar, se apoiar ou manusear rochas e árvores em trilhas ou caminhadas.
Segurança é outro ponto importante. Não ande em horários e áreas desabitadas ou evitadas pela população. Mantenha-se sempre próximo ao grupo de turistas nas viagens. Caso precise se afastar do grupo, faça-o sempre em breves intervalos, informando sempre o guia de turismo.
Um número elevado de infecções e doenças, como a malária, a febre amarela, a doença de chagas e a dengue, são transmitido por insetos e outros vetores em vários destinos turísticos do país. Portanto, para preservar a sua saúde, é importante que você redobre atenção e siga as seguintes orientações.
Consulte a secretaria municipal ou estadual de saúde, sobre a existência de doenças na região para a qual você vai viajar, como meningite, por exemplo, e o período de espera entre a vacina e o embarque. No caso da febre amarela, por exemplo, você deve se vacinar, pelo menos, 10 dias antes da viagem.
Mantenha a carteira de vacinação em dia. Na dúvida consulte seu médico. Verifique também a carteira de vacinação das crianças, conferindo-a com o calendário do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, disponível no site do Ministério da Saúde
Se você fez a opção por pacotes de ecoturismo ou a prática de esportes aquáticos, informe-se nas secretarias municipais, se há a existência de rios, lagoas e açudes que apresentam risco de transmissão de esquistossomose. O turista deve observar se existem caramujos no local, que uma vez infectados, podem transmitir a esquistossomose.
No caso de turismo em cavernas é recomendável que o turista verifique se o local está aberto para a visitação. As cavernas devem obedecer a um Plano de Manejo Espeleológico que define as condições de acesso, tráfego de pessoas e critérios de visitação. Respeite as orientações dos guias locais e, sempre que possível, use máscaras de proteção.
No caso de acampamento, dê preferência a locais regulamentados. No caso de trilhas ou caminhadas na mata, use roupas claras para facilitar a localização, camisa de manga longa, sapatos fechados, chapéu, repelente e protetor solar. Monte a barraca longe de roedores e evite o acúmulo de lixo, para não atrair pragas e animais.
Nunca deite diretamente no solo, nem coloque os alimentos no chão, pois a hantavirose, tipo de doença pulmonar, é transmitida respirando partículas virais de ratos silvestres presentes no chão. Não coma frutos desconhecidos ou encontrados no chão, pois podem ser venenosos.
Alimentos e resíduos devem ser mantidos em recipientes fechados e à prova de ratos. Nunca deixe o alimento em contato direto com o solo, nem deite diretamente no chão. A transmissão de hantavirose acontece pela inalação de partículas virais presentes no solo. O mesmo é válido para alimentos ou frutos encontrados no chão.
Procure levar alimentos naturais ou industrializados, prontos para consumo e que possam ficar fora da geladeira. Não deixe que restos de comida, inclusive de animais, e outros produtos ricos em matérias orgà¢nicas cheguem até as águas, pois servem de alimentos para os caramujos.
Leve sacos plásticos para a coleta do lixo nos passeios e nunca deposite fezes próximo a lagoas e rios para não contaminar a água. Se não houver instalações sanitárias no local, procurar locais distantes, cobrindo as fezes com a terra para evitar propagação de vetores.
Os principais riscos são: febre amarela e arboviroses transmitidas por mosquitos, hantavirose, esquistossomose, febre maculosa, raiva, leishmaniose, malária, encefalite, doença de Chagas, doenças cardiovasculares, diabetes, gripe, dengue, histoplasmose, animais peçonhentos além de outras doenças transmitidas pela água e alimentos.
No caso de contato por mordida ou arranhão de mamíferos, por exemplo, como cães, gatos, morcegos, lave o local com água corrente e sabão, e procure imediatamente atendimento médico e aplicação da vacina e soro antirrábico.
No Brasil acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, serpentes, aranhas são comuns. Nestes casos, não faça procedimentos caseiros e leve a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
O consumo de água mineral industrializada é a opção mais segura, mas, se não houver água tratada no local visitado, ferva a quantidade necesária, por pelo menos, um minuto. Se não for possível a fervura, deve-se considerar o uso de agentes desinfetantes, por exemplo, o hipoclorito de sódio a 2,5%, colocando duas gotas em um litro de água durante 30 minutos.
No caso de alimentos vendidos por ambulantes, bufês, mercados e restaurantes, os produtos que exigem refrigeração, devem estar abaixo de 5º C, e os quentes, acima de 60º C. O mesmo é válido para frutas e verduras: não devem ser consumidas se não estiverem integras, sendo lavadas em água corrente antes do consumo.
Sempre que possível, evite o consumo de carnes de animais exóticos ou mal conservadas, como jacaré, avestruz e javali e evite também, alimentos vendidos por ambulantes, como água, gelo, sorvetes e sucos, alimentos crus, ovos, leite e derivados de origem duvidosa e não pasteurizados.
Não beba a água de rios, riachos, lagos e cachoeiras ou outras fontes naturais, pois pode haver contaminação biológica ou química, como fezes de animais e outras substâncias. Leve sempre consigo água para consumo e no caso de produtos locais, dê preferência a itens industrializados que contenham, no mínimo, identificação do produtor e data de validade.
Para saber mais sobre ações relacionadas à saúde, acesse os seguintes websites:
Assessoria de Comunicação do MTur
imprensa@turismo.gov.br
(61) 2023-7055
PUBLICADA EM: 31/03/2014 17:05:09 | VOLTAR PARA Informações e dicas | OUTRAS PUBLICAÇÕES
FONTE: http://www.turismobrasil.gov.br/mtur.destino/viajelegal/viaje_legal_saude.jsp
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